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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

The Vampire Diaries: The Awakening: Ataque na ponte Wickery-1x22


Depois da escola, as garotas foram à casa de Bonnie. Elas foram recebidas na porta da frente por um estridente latido, e quando Bonnie abriu a porta, um muito velho e muito gordo pequinês tentou escapar. Seu nome era Yangtze, e ele era tão mimado que ninguém exceto a mãe de Bonnie o suportava. Ele beliscou o tornozelo de Elena enquanto ela passava.
  A sala de estar era turva e lotada, com um monte de móveis particularmente enfeitados e pesadas cortinas nas janelas. A irmã de Bonnie, Mary, estava lá, tirando o alfinete do chapéu em seu ondulado cabelo vermelho. Ela era apenas dois anos mais velha que Bonnie, e ela trabalhava na clínica de Fell’s Church.
  “Oh, Bonnie,” ela disse, “Fico feliz por estar de volta. Olá, Elena, Meredith.”
  Elena e Meredith disseram “olá”. “Qual o problema? Você parece cansada,” disse Bonnie.
  Mary deixou seu chapéu na mesinha de centro. Ao invés de responder, ela fez uma pergunta. “Ontem à noite quando você voltou para casa tão abatida, onde você disse que vocês garotas tinham estado?”
  “Lá no – só lá na Ponte Wickery.”
  “Foi o que eu pensei.” Mary tomou um longo fôlego. “Agora, me escute, Bonnie McCullough. Nunca mais vá lá novamente, e especialmente sozinha e à noite. Você entendeu?”
  “Mas por que não?” Bonnie perguntou, estupefata.
  “Porque ontem à noite alguém foi atacado lá, é por isso que não. E você sabe onde eles o encontraram? Bem no banco debaixo da Ponte Wickery.”
  Elena e Meredith se encararam com assombro, e Bonnie agarrou com força o braço de Elena. “Alguém foi atacado debaixo da ponte? Mas quem foi? O que aconteceu?”
  “Eu não sei. Essa manhã um dos trabalhadores do cemitério o viu deitado lá. Ele era algum mendigo, suponho, e provavelmente estava dormindo debaixo da ponte quando foi atacado. Mas ele estava parcialmente morto quando o trouxeram, e ele não recobrou a consciência ainda. Ele pode morrer.”
  Elena engoliu em seco. “O que você quer dizer, atacado?”
  “Quero dizer,” disse Mary claramente, “que sua garganta quase foi arrancada. Ele perdeu uma quantidade incrível de sangue. No começo eles acharam que poderia ter sido um animal, mas agora o Dr. Lowen diz que foi uma pessoa. E a polícia disse que quem quer que tenha feito isso pode estar se escondendo no cemitério.” Mary olhou para cada uma delas em fila, sua boca uma linha reta. “Então se vocês estiveram na ponte – ou no cemitério, Elena Gilbert – então essa pessoa pode ter estado lá com vocês. Entenderam?”
  “Você não tem mais que nos assustar,” disse Bonnie fracamente. “Nós entendemos, Mary.”
  “Tudo bem. Bom.” Os ombros de Mary tombaram, e ela esfregou a parte de trás de seu pescoço cansadamente. “Eu tenho que deitar por um instante. Eu não quis ser brigona.” Ela saiu da sala de estar.
  Sozinhas, as três garotas olharam uma para outra.
  “Poderia ter sido a gente,” disse Meredith silenciosamente. “Especialmente você, Elena; você foi lá sozinha.”
  A pele de Elena estava formigando, a mesma dolorosa sensação de alerta que ela tivera no velho cemitério. Ela podia sentir o frio do vento e ver as fileiras de altas lápides ao redor dela. A felicidade e Robert E. Lee nunca pareceram tão distantes.
  “Bonnie,” ela disse lentamente, “você viu alguém lá? Foi isso o que quis dizer quando disse que alguém estava esperando por mim?”
  Na turva sala, Bonnie olhou para ela sem entender. “Do que está falando? Eu não disse isso.”
  “Sim, você disse.”
  “Não, não disse. Eu nunca disse isso.”
  “Bonnie,” disse Meredith, “ambas ouvimos você. Você encarou as velhas lápides, e então disse à Elena –”
  “Eu não sei do que estão falando, eu não disse nada.” O rosto de Bonnie estava espremido com raiva, mas havia lágrimas em seus olhos. “Eu não quero mais falar sobre isso.”
  Elena e Meredith olharam uma para outra desamparadamente. Lá fora, o Sol foi para trás de uma nuvem.

Escrito por: Lisa Jane Smith

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