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domingo, 6 de janeiro de 2013

Acontecimentos Sobrenaturais: Despedida-1x7 (Reprise)

Hoje vou compartilhar com vocês a experiência mais linda e fantástica que, por merecimento, pude passar nesta minha encarnação.
Para aqueles que não acompanharam meus relatos anteriores,  tenho grande facilidade de me comunicar com desencarnados durante o sonho.
  No entanto, este sonho foi diferente. Sonhava que conduzia a minha avó a um hospital. Não era como um hospital terreno, horroroso e assombroso. Era lindo, limpo e principalmente, sabia desde o começo que se estava em um plano superior.
Brevemente, o hospital tinha um piso de mármore, tão limpo que se podia ver o próprio reflexo no chão. Na porta da sala principal, em que sempre conduzia a minha avó, havia uma linda rosa desenhada num vitral esplendoroso.
Sentia-me segura. A minha avó sempre desconfiada, não queria aceitar o remédio que os enfermeiros lhe ofertavam. Eu insistia com ela e dizia que ia tomar junto, e assim esses sonhos se sucederam por seis meses.
Um dia resolvi contar os sonhos à minha avó. Ela ria e dizia que estava chegando a hora dela partir. Minha avó sempre tivera muito medo da morte e me perguntava como era o lugar. Toda animada dizia que era lindo.
Bom, no mês de janeiro de 2007, tive o ultimo sonho que conduzia a minha avó por aqueles corredores tão familiares.  Na porta da sala estava meu avô, falecido há dez anos, ele me disse que daquele dia em diante ele assumiria e me agradeceu.
  Acordei chorando, sabia que a passagem da minha avó estava próxima.
Um mês depois, descobrimos o câncer na minha avó. Ela sofreu muito com o tratamento. No mês de abril piorou. Não podia vê-la toda semana, pois morava a 300 km.
Sonhei que minha tia havia dado a notícia do seu falecimento. No sonho uma grande angústia tomou conta do meu ser, chorava desesperadamente, queria gritar, fugir, foi então que me vi no portão de casa. Ela estava a minha espera com os braços abertos.
  Abraçamo-nos com uma intensidade… senti o seu cheiro… o seu corpo… uma luz imensa a iluminava e tudo que pude ouvir foi um “até logo”. Senti uma sensação de conforto, e toda a angustia foi embora.
Acordei, embora fosse de madrugada, liguei para a minha mãe que estava com a minha avó no hospital. Senti a sua voz embargada e disse a minha mãe: “Fique calma… a vovó está em paz.”
Choramos muito no telefone, pois a minha mãe me confirmara que a minha avó não resistira e acabara de falecer.
 Apesar de ter visto a minha avó fisicamente dez dias antes, considero que a nossa despedida ocorreu na data de sua passagem.  Meses após a sua morte, tive o merecimento de saber que a minha avó teve permissão para me dar um passe consolador, tendo em vista a grande ligação que nos une. Acreditem!!! Os laços que nos unem são eternos!!!

Escrito por:Rodrigo Naressi

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