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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

The Vampire Diaries: The Awakening: Sentindo Medo-1x29


“Thomas e Honoria estão um pouco pálidos,” disse Vickie, ainda rindo. “Eu acho que o que eles precisam é de um pouco de cor.” Ela apresentou um batom de sua bolsa e começou a cobrir a boca de mármore da estátua da mulher com escarlate de cera.   Elena sentiu outra pontada de dor nauseante. Quando criança, ela sempre tivera medo da dama pálida e do homem sério que repousavam de olhos fechados, as mãos cruzadas em seus peitos. E, depois de seus pais morrerem, ela pensava neles deitados lado a lado desse jeito no cemitério. Mas ela segurou o isqueiro enquanto a outra garota colocava um bigode de batom e um nariz de palhaço em Thomas Fell.
  Tyler estava observando-as. “Ei, eles estão arrumados e sem lugar para ir.” Ele colocou suas mãos na beira da tampa de pedra e inclinou-se sobre ela, tentando movê-la para o lado. “O que diz, Dick – quer levá-los para passear na cidade? Como talvez bem no centro da cidade?”
  Não, pensou Elena, alarmada, enquanto Dick gargalhava e Vickie gritava com as risadas. Mas Dick já estava ao lado de Tyler, se firmando e pronto, seus punhos já na tampa de pedra.
  “No três,” disse Tyler, e contou, “Um, dois, três.”
  Os olhos de Elena estavam fixos no rosto de palhaço horrível de Thomas Fell enquanto os garotos forçavam para frente e gemiam, os músculos se aglomerando debaixo do tecido. Eles não conseguiam mover a tampa um centímetro.
  “A porcaria deve estar presa de algum jeito,” disse Tyler nervosamente, virando-se.
  Elena sentiu-se fraca com o alívio. Tentando parecer casual, ela se inclinou contra a tampa de pedra da tumba para apóio – e foi então que aconteceu.
  Ela ouviu a trituração de pedra e sentiu a tampa mover-se debaixo de sua mão esquerda de uma só vez. Estava-se movendo para longe dela, fazendo-a perder seu equilíbrio. O isqueiro saiu voando, e ela gritou e gritou de novo, tentando manter-se de pé. Ela estava caindo na tumba aberta, e um vento gelado rugiu ao seu redor.
  Gritos soaram em seus ouvidos.
  E então ela estava do lado de fora e a luz da Lua estava clara o bastante para ela ver os outros. Tyler estava segurando-a.   Ela encarou o seu redor selvagemente.
  “Você está louca? O que aconteceu?” Tyler estava chacoalhando-a.
  “Se moveu! A tampa se moveu! Ela abriu e – eu não sei – eu quase cai nela. Estava frio...”
  Os garotos estavam rindo. “A pobrezinha está com medo,” Tyler disse. “Vamos, Dicky, vamos checar isso.”
  “Tyler, não –”
  Mas eles entraram de qualquer jeito. Vickie ficou na entrada, observando, enquanto Elena estremecia. Nesse instante, Tyler acenou da porta.
  “Olha,” ele disse quando ela relutantemente voltou para dentro. Ele tinha recuperado o isqueiro, e o segurava em cima do peito de mármore de Thomas Fell. “Ainda serve, como uma luva. Está vendo?”
  Elena encarou o alinhamento perfeito da tampa e da tumba. “Ela se moveu. Eu quase cai na...”
  “Claro, o que você disser, querida.” Tyler enroscou seus braços ao redor dela, apertando-a contra ele de costas. Ela olhou e viu Dick e Vickie na mesma posição, exceto que Vickie, de olhos fechados, parecia que gostava disso. Tyler esfregou o queixo forte no cabelo dela.
  “Eu gostaria de voltar ao baile agora,” ela disse categoricamente.
  Houve uma pausa na esfregação. Então Tyler suspirou e disse, “Claro, querida.” Ele olhou para Dick e Vickie. “E quanto à vocês dois?”
  Dick sorriu. “Nós vamos ficar aqui por um tempinho.” Vickie riu, seus olhos ainda fechados.
  “Está bem.” Elena se perguntou como eles iriam voltar, mas ela permitiu que Tyler a guiasse para fora. Uma vez do lado de fora, contudo, ele parou.
  “Eu não posso deixar você ir sem olhar a lápide do meu avô,” ele disse. “Ah, vamos lá, Elena,” ele disse a medida que ela começava a protestar, "não machuque os meus sentimentos. Você tem que vê-la; é o orgulho e a alegria da família.”
  Elena forçou-se a sorrir, apesar de seu estômago estar gelado. Talvez se ela fizesse a sua vontade, ele a tiraria daqui.   “Tudo bem,” ela disse, e começou a ir em direção ao cemitério.
  “Não por aí. Por aqui.” E no instante seguinte, ele a estava guiando em direção ao velho cemitério.
  “Está tudo bem, sério, não é longe do caminho. Olha, ali, está vendo?” Ele apontou para alguma coisa que brilhava na luz do luar.

Escrito por: Lisa Jane Smith

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