A trama se desenvolve após os eventos mostrados no segundo filme da franquia (O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final).
A luta pela sobrevivência de Sarah Connor e de seu filho, John,
continua. Num futuro apocalíptico, a humanidade foi exterminada pelas
máquinas da Skynet, um computador que ganhou consciência própria. A
Resistência (liderada pelo “John Connor do futuro”) envia Cameron, uma
exterminadora reprogramada para proteger os Connor das máquinas que
continuam a ser mandadas para o passado e que não descansarão até
exterminar qualquer obstáculo que impeça o Dia do Julgamento Final, em
que toda a raça humana sucumbirá perante os “metais”.
Vamos ver o que o Melhor e Pior tem a apontar sobre uma das melhores séries de ficção científica dos últimos anos?
Terceiro filme? Que filme?
Tão achando que isso é ruim? Bem, quando o filme em questão é O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas,
quanto mais esquecido, melhor. Mataram a Sarah e vieram com um papo
furado de que agora a missão era não deixar a Skynet matar a companheira
de John, porque os filhos do casal seriam importantes no futuro. Só uma
desculpa pra colocarem Claire Danes como interesse romântico. Mas
enfim, vamos focar na série. TSCC fez muito bem ao ignorar as
inconsistências cronológicas do terceiro filme, retomando a história
pouco tempo depois dos eventos do segundo (e melhor) filme da franquia.
Nada de “o exterminador da semana”
É normal os seriados abordarem os assassinos/freakies/doenças/qualquer
coisa da semana. Um nível de serialização baixo ajuda a não deixar a
audiência perdida. Mas as (boas) séries de ficção científica rompem esse
tabu, senão fica sem graça. Foi assim com Lost, é assim com Fringe, e com Terminator
não foi diferente. A primeira temporada podia muito bem ter investido
no exterminador/obstáculo da semana que a Skynet envia do futuro. Mas,
ao contrário, foca na jornada de somente um andróide, Cromartie, atrás
dos Connor. Aliás, as perseguições da franquia Terminator
sempre me eletrizaram como nenhuma outra no cinema/TV, não pelas
explosões e coisa e tal, mas pela simplicidade de ser uma máquina,
incansável, que não irá parar até completar sua missão de exterminar
(normalmente, um Connor).
Catherine Weaver
Introduzida na segunda temporada,
finalmente um T-1000! Feitos de metal líquido, eles podem assumir
qualquer forma. A personagem interpretada pela escocesa Shirley Manson
(vocalista da banda Garbage) foi O mistério dessa temporada, e nos
enganou de forma brilhante, o que é mais legal ainda. Outro ganho da
segunda com relação à primeira temporada, visto que um vilão fixo e que
possa assumir o papel de Skynet, digamos assim, contribui para a
serialização aumentar (sim, eu adoro séries em que não se pode perder um
episódiozinho sequer! #prontofalei).
Final prematuro
Graças à Fox, não tivemos uma terceira temporada de TSCC.
A decisão sobre o cancelamento normalmente chega aos produtores na
última semana de março, época em que estes já estão escrevendo os dois
últimos episódios da temporada. Se numa série “normal” isso já seria
ruim, imagine numa ficção científica como Terminator?! A frase que melhor define o final de TSCC
é “o último episódio foi um final de temporada, não de série”. Muitas
pontas soltas e revelações atropeladas. Realmente uma pena que uma série
cheia de altos e poucos baixos não tenha tido a chance de terminar
decentemente. É a Fox marcando presença no “cantinho de ódio” de todo fã
de sci-fi, com Firefly, TSCC, Dollhouse…
Riley, a namorada chatinha
Inserida na segunda temporada como
interesse romântico de John, a adolescente acabou se mostrando não tão
inocente assim durante a temporada. Enviada do futuro, foi revelado que
Jesse (companheira de Derek) estava usando Riley para afastar John de
Cameron, barrando uma possível (má) influência que a exterminadora
poderia estar desempenhando sobre o salvador da humanidade. Mesmo assim,
achei todo o arco de Riley (que durou a temporada inteira) algo bem
dispensável, já que ela era uma chatinha de primeira e acabou morrendo
de forma estúpida no final.
Segunda temporada com 22 episódios: tem tanta história assim?
Bem, eu diria que sim, em se tratando de um universo como o de Terminator.
Mas não foi isso que a segunda temporada da série mostrou. Alguns
episódios acabaram sendo um belo lenga-lenga, com pouca ligação dentro
da mitologia do programa. Mas a verdade é que toda série tem isso, e
confesso que achar um terceiro ponto negativo mesmo estava complicado,
então parti pro “ruim, mas vá lá, a gente aguenta”. Sem falar no fato de
que os produtores não estavam esperando um cancelamento abrupto como o
que houve. Senão tenho certeza de que eles teriam aproveitado melhor o
pouco tempo que acabaram tendo.
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