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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Melhor e Pior:Dexter e The OC

Hoje será o último programa da coluna Melhor e Pior.Então teremos um Melhor e Pior duplo.Com o Melhor e Pior de Dexter e de The Oc.

Michael C Hall


Um dos melhores atores da atualidade, inegavelmente. Michael C Hall ganhou destaque na TV com sua performance no clássico da HBO, Six Feet Under, uma série mórbida que falava sobre uma família dona de uma funerária. Meses depois do término da série, ele consegue a proeza de voltar a TV com um personagem ainda mais mórbido: Dexter Morgan, um serial killer boa pinta, que bem poderia ser sócio dos Fisher, como fornecedor de matéria-prima.

O papel já rendeu indicações a vários prêmios, como o Emmy, porém o único levado para casa foi o Globo de Ouro. Ainda é pouco, considerando a versatlidade do ator e a qualidade do trabalho feito.

Quando o Assassino vira Protagonista


É admirável quando uma história consegue ter em seu centro, e com muito carisma, um personagem com perfil controverso. Óbvio que há um distanciamento entre a vida real e o que se vê em Dexter. O perfil de um serial investigado por psicólogos mostra falta de interação social, alguns recalques e características mais perturbadoras. Claramente Dexter não é assim, mas numa série de TV, isso é necessário.

O assassino bom moço, que só mata pessoas “do mal”, consegue envolver seu telespectador e, mesmo tomando atitudes erradas (deixe a justiça para a justiça), tem uma legião de fãs e seguidores que prontamente o defenderiam, caso ele fosse capturado e julgado. Dexter tem advogados espalhados pelo mundo todo. Hehe

Fuga o Tempo Todo


Poucas séries de TV conseguem trazer um bom ritmo a uma história sobre fuga. Lembro de Weeds, que sempre mostra sua protagonista fugindo de situações aparentemente sem saída. Em Dexter, o esquema funciona, apesar de alguns episódios que quebram o ritmo. Mesmo assim, chacoalhões permeiam seus episódios com reviravoltas que nos tiram um WTF em alto e bom som!

Dexter nasceu com a bunda virada para a lua e, para nossa sorte, consegue escapar das situações mais adversas! Admito que as vezes isso é um pouco irritante.


Laguerta e Angel


#ETA casal chato! Sério, na boa, você faz questão de ver os dois? Ainda não entendi como eles podem render para o seriado. Se fosse uma novela, entenderia a forçação de barra com essa dupla, que nada acrescenta à trama principal do  programa. Posso estar enganado, quem sabe os produtores estão preparando uma reviravolta envolvendo o casal?

No geral, as histórias menores dos dois não cruzam com a principal e, quando cruzam, acabam sendo em pequenos e dispensáveis detalhes. Falando em dispensáveis, será que rola do Trinity voltar e deixar mais dois personagens numa banheira de sangue?

Oscilação de Temporadas


É impressionante como os roteirista conseguem surpreender o público. Quando você espera que venha m*rda pela frente, os caras te entregam uma ótima temporada. Quando você tem certeza de que a coisa vai ser excelente, eles não cumprem como nossas expectativas. Quando anunciaram que no terceiro ano de Dexter, o nosso assassino teria um amiguinho, fiquei entusiasmado.

A temporada foi realmente enfadonha. Quando disseram que Dexter ia ser papai, pensei que a essência do personagem iria ralo abaixo, porém esse mesmo enredo da paternidade o colocou lado a lado com um dos grandes personagens da saga, o assassino Trinity. Quando mataram Rita e nos deram aquele finale surpreendente e inesperado, todos pensamos que a próxima temporada seria a mais f*dona de todas… E não foi tudo isso.

Se há uma regra quanto à qualidade das temporadas desta série, é a de que você precisa inverter suas expectativas em relação ao quanto um enredo parece fantástico a primeira vista. E mantenha a perseverânça pois ainda que numa maré ruim, a série vale muito a pena.

Tudo o que você não esperava


Dexter vai a Paris fazer um assassinato e já volta… Dexter é papai… Dexter vira instrutor de serial killer… Como disse no começo do texto, Dexter não tem o perfil que um serial killer da vida real carrega. Ok, ele é personagem de uma série de TV e não há drama quando um personagem não se envolve com outros. Isso é básico de enredo.

Mas vou te falar, tem horas que a equipe de roteiro cagua no maiô, hein? A gente só aceita pois é Dexter. E a gente ama muito!!!


 

O Ícone Nerd


Será que é coisa da minha cabeça ou Seth Cohen foi peça importante para essa adoração nerd que existe hoje em dia? The OC é um ícone pop e isso é inegável. Seth era um dos personagens que se destacavam com maior clareza. Ou você estava mesmo interessado nos draminhos de Ryan Atwood? Acompanhar o looser craque no sabre de luz do PS2 era muito mais legal! As referências que ele tinha em seus diálogos, tanto em música quanto cinema, games e literatura. Seth Cohen é príncipe!

Trilha Sonora


Logo que se pensa em The OC, a trilha de abertura já pipoca na cabeça. Não só ela, mas também as maravilhosas canções de Jem, The Killers, Rooney e tantos outros. Sem contar que a série revelou muitos novos nomes, como foi o caso dos Subways. Deu a maior força na divulgação de bandas e cantores ótimos, mas ainda não tão conhecidos pelo público, como Imogen Heap – quem se esqueceu de Hide and Seek???

Frases e Diálogos


Se The OC fosse lançada hoje, certeza que #WelcomeToOCBitch seria topo do Trending Topics. E este é só um exemplo de frase legal que a série trouxe. Como disse lá em cima, a série tem muita referência nerd, afinal seu criador (Josh Schwartz) é um “nerdão” de carteirinha. Fora que o entrosamento do elenco já colabora bastante. Um destaque para os diálogos entre Julie Cooper e sua filha Marissa. Aliás, qualquer diálogo envolvendo a goslpita Julie já merece destaque.


Tudo o que você já viu


Já viu Barrados no Baile? Já viu Popular? Já viu Dawson’s Creek? Então, todas elas já trabalharam bastante o universo adolescente. Algumas de formamais adulta até, outras mais puxadas pro drama mexicano. Mas o fato é que trataram e sempre muito visadas. Isso dificulta que qualquer novo produto traga uma novidade. É o que acontece em The OC: garoto pobre vai viver com ricos (já vi), garoto nerd se apaixona por musa do colégio (já vi), filha que não se dá bem com a mãe (já vi)… Pelo menos, The OC conseguiu fazer tudo isso com certo carisma e boas reviravoltas!

Chatissa


A polêmica da série foi a morte de um de seus personagens mais importantes: Marissa! Ao final da terceira temporada, após inúmeras polêmicas envolvendo a atriz, ela foi desvinculada do elenco. Alguns adoraram, afinal a personagem já estava insuportavel! Tudo que ela podia ter feito, já havia sido feito. Porém, alguns também acham que este foi o tiro no pé da série, o que definiu seu cancelamento pela Fox. Se foi ou não, uma coisa é certa: Marissa conseguiu dividir a audiência do seriado.

Quarto ano da série


Não reclamo por mim, pois eu era tão paga-pau da série que até o quarto ano para mim foi bom, mas admito que para a audiência regular o quarto ano foi bem instável. Mesmo assim, nos trouxe momentos interessantes. Ryan e Taylor (oi?) foi bem engraçado. O episódio do coma de Ryan acabou sendo uma das coisas mais surreais que já vi na TV. O final novelesco com aquela correria dramática desnecessária de Seth e Summer… Aliás, Summer no psicólogo conversando sobre as fases do luto… Hilário!!!

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