Nem ação, nem comédia, mas os dois juntos!
É o “clima” perfeito pra Chuck se desenvolver. Você convive com as tensões diárias de Chuck por esconder o fato de ser um agente secreto da família e dos amigos e, nesse meio tempo, cai na risada com o pessoal da Buy More. Porque Chuck sempre foi assim, uma série leve, sobre um loser que, de uma hora pra outra, se vê enfrentando terroristas internacionais e salvando o mundo ao fim do dia. É claro que, às vezes, você se questiona como tudo dá certo demais, mas isso não prejudica a série de forma alguma.
Campanha Save Chuck
Ok, não é bem um fator da série em si, mas como fã que sou, não poderia deixar de citar a enorme fidelidade dos fãs de Chuck. Ao fim da segunda temporada, a série tinha altas chances de ser cancelada, então num esforço tocante, os fãs iniciaram a campanha Save Chuck em redes sociais como Twitter e Facebook. Conseguiram o apoio de críticos de TV e passaram a bombardear a NBC com cartas e e-mails pedindo pela renovação da série. Na época (maio de 2009), a blogosfera explodia com notícias de Chuck a todo momento, até que a franquia de sanduíches Subway (sim, o Subway) fechou um acordo de patrocínio com a NBC para a produção da 3ª temporada da série.
Linda Hamilton e Timothy Dalton
Grande sacada dos produtores trazerem atores que tinham tudo a ver com a premissa da série. Para osnerds de plantão, Linda Hamilton é a eterna Sarah Connor dos dois primeiros filmes da franquia O Exterminador do Futuro e, em Chuck, ela é Mary Elizabeth Bartowski, a mãe do nosso querido agente secreto nerd, que retorna para a vida do filho na 4° temporada. Já Timothy Dalton, que interpretou ninguém menos que o agente secreto mais famoso do mundo (James Bond, calma Chuck), chega botando pra quebrar como o grande vilão da temporada, Alexei Volkoff. Como eu disse, não são somente ótimos atores, mas atores que fazem parte do imaginário dos nerds e fãs de espionagem e que, portanto, se sentem em casa atuando na série.
Vilões previsíveis
Nas duas primeiras temporadas, um grande problema a meu ver eram os vilões previsíveis de toda semana. Não é querer dar uma de politizado e exigir de uma série americana que seja antiamericana, mas não precisa colocar sempre as mesmas “figuras”, né! É o árabe, o indiano, o russo, o sérvio, o colombiano… E não só no quesito nacionalidade, mas na abordagem desses vilões. A grande maioria era caricata. Na terceira e quarta temporadas, felizmente, os produtores preferiram estabelecer um grande vilão para a temporada e ir trabalhando em cima dele. Apesar do arco do próprio Volkoff ter sido “esquecido” por um tempo que não deveria nessa 4ª temporada…
E o Casey?!
Nesta 4ª temporada, com Chuck e Sarah juntos, parece que não havia mais lugar para Casey. Assim, os produtores abordaram um dos melhores personagens da série de forma meio largada. E mesmo quando as coisas entre o casal de espiões (que eu adoro, fique bem claro) não iam tão bem, os dramas de seu relacionamento acabavam por tomar muito espaço dos episódios. Mais uma vez, Schwartz e companhia parecem ter notado isso, já que nos últimos episódios personagens como Casey e Volkoff voltaram a ter o espaço merecido.
Fantasma do cancelamento
Outro ponto que não diz respeito exatamente à qualidade da série, mas que torna a “experiência” de curtir Chuck uma droga. Toda reta final de temporada aquele nervosismo toma conta da gente… Vai ser cancelada ou não? Muitas unhas depois (ou até campanha, como a citada ali em cima), vinha aquela resposta positiva, mas que não chegava a durar muito, pois o fantasma da audiência “no laço” se mantinha…
Pra esta temporada, eu aposto na renovação da série, mas provavelmente para uma última temporada. A audiência caiu (e ela já não era alta) mas, verdade seja dita, ainda é relativamente estável e maior que a dos dramas de segunda-feira que a NBC estreou nesta temporada: The Event e The Cape (essa, inclusive, já foi cancelada).



Sem comentários:
Enviar um comentário