Depois de procurar um pouco, acabou encontrando o túmulo de sua avó, cujo nome era Alice. Um simples monte de terra com uma cruz marcando. Então Elaine conta que se ajoelhou e estava lá rezando, quando de repente, começou a ver que uma estranha luminosidade estava saindo da sepultura, como se brotasse da terra. Foi subindo, subindo... e tomando aos poucos a forma de uma mulher. Era a aparição de uma jovem com roupas antigas. Elaine recuou, pasma, e a aparição foi subindo, subindo, até ficar suspensa no ar. Então ela perguntou ao fantasma: - Quem é você? E ela respondeu: - Meu nome é Maria Elvira, e esse túmulo é meu! Há 100 anos esse tem sido meu lugar de repouso, e agora, como se atrevem a enterrar outra pessoa aqui? Vocês todos me pagam! Me pagam! E nesse momento Elaine diz que saiu correndo, enquanto o fantasma da Maria Elvira continuava lá esbravejando.
Ela correu até ficar sem ar, mas ao chegar ao escritório da administração do cemitério, pediu para que pesquisassem os registros de sepultamentos mais antigos, se havia lá enterrada alguém com o nome de Maria Elvira na sepultura número tal. E de fato, havia o registro do sepultamento de Maria Elvira Gonçalves, 20 anos, falecida em 1885. Pelo fato de ser uma sepultura abandonada há muito tempo, fora desapropriada e usada para outros enterros.
Elaine saiu do cemitério atordoada... e sentiu que o espírito de Maria Elvira estava abandonado, assim como seu túmulo, e precisava de muitas orações. Após ter mandado rezar várias missas por alma desa moça, uma noite ela lhe apareceu em sonho, sorridente e com um lindo vesiido azul. Pediu-lhe desculpas por te-la assustado e disse que agora estava num lugar muito bonito e não precisava mais daquele túmulo velho.
Maria Elvira encontrara a paz, e nunca mais assustaria ninguém...
História de:Chiara
Postado por:Rodrigo Naressi
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