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domingo, 29 de julho de 2012

Especial Comic Con-Painel de Revolution


Revolution é uma das estreias da NBC para a próxima fall seasonA série conta com nomes de peso em sua produção para nenhum fã de filmes e séries colocar defeito: J.J. Abrams (AliasLost), Eric Kripke(Supernatural) e Jon Favreau (Homem de Ferro). O piloto, que já tem sua data de exibição nos Estados Unidos marcada para 17 de setembro, foi dirigido por Favreau, produzido por Abrams e escrito pelo criador de Supernatural. Assim, nada mais natural que as expectativas estejam nas alturas para esta produção.
Quem esteve na Comic-Con 2012 teve a oportunidade de conferir uma exibição do piloto da série seguida de uma sessão de perguntas e respostas com Kripke e os membros do elenco: Billy Burke (Miles Matheson), Giancarlo Esposito (Capitão Neville), Tracy Spiridakos (Charlie Matheson) e JD Pardo (Nate).
A premissa é simples: a série mostra um mundo pós-apocalíptico sem eletricidade. Você consegue imaginar o que aconteceria com a sociedade se, de um dia para o outro, tudo que dependesse de energia elétrica para funcionar simplesmente parasse? Revolution pretende mostrar o caos que se instauraria no caso de perdermos todos estes recursos dos quais nos tornamos dependentes.
No início do painel, todos foram surpreendidos pela participação de Jon Favreau, que dirigiu o piloto e ficou encarregado de apresentá-lo ao público antes de sua exibição. Favreau fez questão de informar que aquilo que a plateia iria ver não é o produto final. Algumas cenas ainda deverão ser refilmadas e, no episódio exibido, o papel de Rachel Matheson ainda era de Andrea Roth, que será substituída por Elizabeth Mitchell (a Juliet de Lost).
Os acontecimentos do piloto tem início nos dias atuais, mostrando o exato momento no qual toda a energia elétrica da Terra se esvai, causando queda de aviões e confusão geral. O que causou este problema se mantém um mistério, embora seja indicado que não se trata de um fenômeno natural. Depois disso, há um pulo de 15 anos na narrativa para mostrar a sociedade já adaptada às novas condições, sofrendo agora com problemas como milícias e governos em conflito.
Ao fim da exibição do piloto no evento, ocorreu um problema e, ironicamente, as luzes demoraram uns dois minutos para se acender. Muitos se perguntaram se a falha seria proposital devido ao tema da série, mas já foi confirmado que não foi nada planejado.
Entre as declarações dadas por Kripke após o piloto, houve a promessa de que os mistérios e perguntas levantadas pela série não ficarão um tempo muito longo sem resposta. Segundo ele, Revolution terá uma mitologia de “ritmo agressivo” com o surgimento de novos mistérios após a resolução dos anteriores. Ele também comparou a série a sagas épicas do cinema como Star Wars, O Mágico de Oz e O Senhor dos Anéis.
No piloto o personagem de Giancarlo Esposito aparenta ser o vilão da série, mas na verdade, essa é só um de suas diversas facetas. Na análise de Esposito, Capitão Neville era um menino fraco que sempre sonhou em se tornar uma pessoa poderosa. A jornada dele de obtenção de poder se iniciou quando descobriu que, trabalhando com seguros, ele tinha a capacidade de identificar quando as pessoas estão mentindo.
Kripke declarou que a maior qualidade da trama é levantar a questão “e se?”. Ela faz  a audiência se questionar sobre as possíveis reações da humanidade em uma situação extrema como essa. As pessoas se tornaram tão dependentes de seus computadores, televisões, celulares e outros aparelhos tecnológicos que chegamos a um ponto no qual não conseguimos nos imaginar vivendo sem eles. E, o que será ainda mais instigante, essa indisponibilidade não foi causada por nenhuma das ameaças que são normalmente exploradas como: ataque nuclear, zumbis ou epidemias.
O site da IGN postou as primeiras impressões de um de seus colaboradores após ter assistido ao piloto. Entre os pontos positivos citados  por ele, está uma luta de espadas que diz ser uma das melhores cenas de ação já feitas para TV, e o final do episódio que levanta a questão do que poderia ter ocorrido há 15 anos. Mas não foram feitos somente elogios. A semelhança da série com outras distopias como o filme Jogos Vorazes e a série Jericho foi uma das críticas feitas. Só nos resta esperar para tirarmos nossas próprias conclusões em setembro.

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