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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

The Vampire Diaries: The Awakening: Virando Vampiro - 1x20


 Ela parou. Stefan estava encarando-a com horror e pena, e ela sorriu reconfortantemente para ele. “Não foi tão terrível afinal. Houve um pouco de dor no começo, mas isso rapidamente passou. E a sensação na verdade era prazerosa. Quando ele me deu seu próprio sangue para beber, eu me senti mais forte do que estivera há meses. E então nós esperamos juntos as horas até o amanhecer. Quando o cirurgião veio, ele não pôde acreditar que eu era capaz de me sentar e falar. Papa disse que era um milagre, e ele chorou novamente de alegria.” Seu rosto ficou perturbado. “Eu terei que deixar meu pai em breve. Um dia ele irá perceber que desde a doença eu não envelheci uma hora sequer.”
  “E você nunca irá?”
  “Não. Essa é a maravilha disso, Stefan!” Ela olhou para ele com uma alegria infantil. “Eu serei jovem para sempre, e nunca morrerei! Imagina?”
  Ele não podia imaginá-la como outra coisa que não o que ela era agora: adorável, inocente, perfeita. “Mas – você não achou isso aterrorizante no começo?”
  “No começo, um pouco. Mas Gudren me mostrou o que fazer. Foi ela que me disse para fazer esse anel, com uma pedra que me protegeria da luz do Sol. Mais tarde, ela me trouxe animais que seu filho capturava.’
  * uma bebida feita de leite quente coalhado, cerveja, vinho, etc, e tomada geralmente na hora de dormir.
  “Não... pessoas?”
  Sua risada soou alto. “É claro que não. Eu posso conseguir tudo o que eu preciso em uma noite de uma pomba. Gudren diz que se eu desejar ser poderosa eu devo tomar sangue humano, já que a essência da vida de um humano é mais forte. E Klaus costumava me encorajar, também; ele queria fazer troca de sangue novamente. Mas eu digo à Gudren que eu não quero poderes. E quanto à Klaus...” Ela parou e abaixou seus olhos, então pesados cílios deitaram-se sobre sua bochecha. Sua voz estava muito suave enquanto continuava. “Eu não acho que é algo para se fazer levianamente. Eu tomarei sangue humano somente quando achar meu companheiro, aquele que ficar ao meu lado por toda eternidade.” Ela olhou para ele seriamente.
  Stefan sorriu para ela, sentindo-se tonto e explodindo de orgulho. Ele mal podia conter a felicidade que sentia naquele momento.
  Mas isso foi antes de seu irmão Damon voltar da universidade. Antes que Damon voltasse e visse os olhos azuis de pedras preciosas de Katherine.
  Da sua cama no quarto de telhado baixo, Stefan gemeu. Então a escuridão puxou-o para as profundezas e novas imagens começaram a adejar por sua mente.
  Eram vislumbres esparsos do passado que não formavam uma seqüência conectada. Ele os via como cenas brevemente iluminadas por flashes de luz. O rosto de seu irmão, deformado numa máscara de raiva desumana.
  Os olhos azuis de Katherine brilhando e dançando a medida que ela piruetava em seu novo vestido branco. O vislumbre branco atrás de um limoeiro. A sensação de uma espada em sua mão; a voz de Giuseppe gritando de longe. O limoeiro. Ele não deve ir atrás do limoeiro. Ele viu o rosto de Damon novamente, mas dessa vez seu irmão estava rindo selvagemente. Rindo continuamente, um som como o esmigalhamento de um copo quebrado. E o limoeiro estava perto agora...
  “Damon – Katherine – não!”
  Ele estava sentado totalmente ereto em sua cama.
  Ele correu mãos trêmulas por seu cabelo e estabilizou sua respiração.
  Um sonho terrível. Havia muito tempo que ele fora torturado por sonhos como aquele; muito tempo, deveras, desde que ele tivera um sonho. Os últimos poucos segundos repetiram-se continuadamente em sua mente, e ele viu novamente o limoeiro e ouviu novamente a risada de seu irmão.
  Aquilo ecoava em sua mente quase claramente demais. De repente, sem estar atento de uma decisão consciente de se mover, Stefan se encontrou na janela aberta. O ar noturno estava gelado nas suas bochechas a medida em que ele olhava na prateada escuridão.
  "Damon?" Ele enviou o pensamento em uma explosão de Poder, investigando. Então ele caiu em absoluta imobilidade, escutando com todos os seus sentidos.
  Ele não sentia nada, nenhuma onda de resposta. Perto, um par de pássaros noturnos levantou vôo. Na cidade, muitas mentes estavam dormindo; na floresta, animais noturnos cuidaram de seus negócios secretos.
  Ele suspirou e voltou-se para o quarto. Talvez ele estivesse errado quanto à risada; talvez ele até mesmo estivesse errado sobre a ameça no cemitério. Fell’s Church estava quieta, e pacífica, e ele deveria tentar emular isso. Ele precisava dormir.

Escrito por: Lisa Jane Smith

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