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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

The Vampire Diaries: The Awakening: Derrotada-1x26


Mais um sopro de Doublemint e ela iria passar mal. Ela cutucou Matt e eles escaparam para a mesa de refrescos, onde o Treinador Lyman iniciou uma crítica ao jogo. Casais e grupos iam até eles, passando alguns minutos e então se retirando para abrir espaço para os próximos na fila. Exatamente como se realmente fossemos realeza, pensou Elena selvagemente. Ela olhou para os lados para ver se Matt dividia seu divertimento, mas ele estava olhando fixamente para sua esquerda.
  Ela seguiu seu olhar. E lá, parcialmente oculto atrás de um grupo de jogadores de futebol americano, estava a cabeça escura pela qual ela estivera procurando. Inconfundível, mesmo nessa turva luz. Uma excitação passou por ela, mais de dor do que qualquer outra coisa.
  “E agora?” disse Matt, sua mandíbula imóvel. “O atamento?”
  “Não. Eu vou chamá-lo para dançar, é só. Eu esperarei até termos dançado primeiro, se você quiser.”
  Ele balançou sua cabeça, e ela foi em direção à Stefan através da multidão.
  Pedaço por pedaço, Elena registrou informação sobre ele a medida em que se aproximava. Seu blazer preto era de um corte levemente diferente dos outros garotos, mais elegante, e ele usava um suéter branco de caxemira por baixo.
  Ele estava parado de pé, não se inquietando, um pouco afastado dos grupos ao seu redor.  E, apesar de poder ver somente seu perfil, ela pôde ver que ele não estava usando seus óculos.
  Ele os tirava no futebol americano, é claro, mas ela nunca o vira de perto sem eles. Isso a fez se sentir tonta e animada, como se isso fosse um baile de máscaras e a hora de tirar as máscaras tivesse chegado.
  Ela se focou no ombro dele, na linha de sua mandíbula, e então ele se virou em direção à ela.
  Nesse instante, Elena estava ciente de que era bonita. Não era só o vestido, ou o jeito como seu cabelo estava. Ela era bonita por si só: magra, imperial, uma coisa feita de seda e fogo interior. Ela viu seus lábios se separarem levemente, reflexivamente, e então ela olhou em seus olhos.
  “Olá.” Era essa sua própria voz, tão silenciosa e segura de si? Seus olhos eram verdes. Verdes como folhas de carvalho no verão. “Você está se divertindo?” ela perguntou.
  Agora eu estou. Ele não disse isso, mas ela sabia que era isso que ele estava pensando; ela podia ver no jeito como ele a encarava. Ela nunca esteve tão certa de seu poder. Exceto que na verdade ele não parecia que estava se divertindo; ele parecia abatido, com dor, como se não pudesse suportar nem mais um minuto disso.
  A banda estava começando, uma música lenta. Ele ainda estava encarando-a, absorvendo-a. Aqueles olhos verdes se escurecendo, ficando pretos com desejo. Ela teve a repentina sensação de que ele poderia puxá-la para si e beijá-la duramente, sem ao menos dizer uma palavra.
  “Você gostaria de dançar?” ela disse suavemente. Estou brincando com fogo, com algo que não entendo, ela pensou repentinamente. E nesse instante ela percebeu que estava aterrorizada. Seu coração começou a bater violentamente. Era como se aqueles olhos verdes falassem com alguma parte dela que estava enterrada bem abaixo da superfície – e aquela parte estava gritando “perigo” para ela. Algum instinto mais velho que a civilização estava dizendo à ela para correr, para fugir.
  Ele nunca se moveu. A mesma força que a estava aterrorizando a estava segurando lá. Isso está fora de controle, ela pensou repentinamente. O que quer que estivesse acontecendo aqui está longe de seu entendimento, não era nada normal ou são. Mas não dava para parar agora, e mesmo enquanto estava assustada ela estava se deleitando com isso. Era o momento mais intenso que ela já tinha experenciado com um garoto, mas nada estava acontecendo. Ele estava apenas olhando para ela, como se estivesse hipnotizado, e ela estava olhando de volta, enquanto a energia cintilava entre eles como lampejos de calor.
  Ela viu seus olhos se escurecerem, derrotados, e sentiu o pulo selvagem de seu próprio coração enquanto ele lentamente estendia uma mão.
  E então tudo se rompeu.
  “Ora, Elena, como você está meiga,” disse uma voz, e a visão de Elena foi ofuscada por dourado. Era Caroline, seu cabelo castanho farto e lustroso, sua pele bronzeado com uma cor de bronze perfeita. Ela estava usando um vestido de lamê de dourado puro que mostrava uma inacreditável quantidade ousada de pele perfeita. Caroline e Stefan eram maravilhosos juntos, como um casal de modelos internacionais visitando um baile de ensino médio, muito mais glamurosos e sofisticados do que qualquer outro na sala.
  “E esse vestidinho é tão bonito,” continuou Caroline, enquanto a mente de Elena corria no piloto automático.
  Aquele braço possessivo casualmente ligado ao de Stefan dizia tudo à ela: onde Caroline tinha estado no almoço nas últimas semanas, o que ela estivera aprontando todo esse tempo. “Eu disse à Stefan que nós simplesmente tínhamos que parar por um momento, mas não vamos ficar muito tempo. Então não se importa se eu ficar com ele só para mim nas danças, se importa?”
  Elena estava estranhamente calma agora. Ela disse não, é claro que não se importava, e observou Caroline se afastar, uma sinfonia em castanho e dourado. Stefan foi com ela.

Escrito por: Lisa Jane Smith

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