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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

The Vampire Diaries: The Awakening: Desejo Sangrento-1x18


A Lua cheia estava diretamente em cima quando Stefan voltou à pensão. Ele estava tonto, quase cambaleando, tanto da fatiga quanto da fartura de sangue que tomara. Havia muito desde que ele se permitira alimentar tão pesadamente. Mas a explosão de selvagem no cemitério o havia pegado em seu frenesi, destruindo seu já fraco controle. Ele ainda não estava certo de onde o Poder tinha vindo. Ele esteve observando as garotas humanas de seu lugar nas sombras quando isso explodiu atrás dele, fazendo as garotas fugirem. Ele foi pego entre o medo delas correrem para o rio e o desejo de provar esse Poder e achar sua fonte. No final, ele havia seguido ela, incapaz de arriscar que ela se machucasse.
  Algo negro tinha levantado vôo em direção à floresta enquanto as humanas alcançavam o santuário da ponte, mas nem mesmo os sentidos noturnos de Stefan podiam identificar o que era. Ele tinha observado enquanto ela e as outras duas foram em direção à cidade. Então ele se voltou para o cemitério.
  Estava vazio agora, purificado do que quer que seja que esteve lá. No chão encontrava-se uma fina fita de seda que para olhos comuns teria sido cinza na escuridão. Mas ele viu sua cor verdadeira, e enquanto ele a esmagava entre seus dedos, levantando-a levemente para tocar seus lábios, ele podia sentir o cheiro do cabelo dela.
  A memória o engolfou. Já era ruim o bastante quando ela estava fora de vista, quando o calmo brilho de sua mente apenas provocava as margens de sua consciência.  Mas estar na mesma sala que ela na escola, sentir sua presença atrás dele, cheirar a intoxicante fragância de sua pele ao redor dele, era quase mais do que ele podia suportar.
  Ele tinha ouvido cada fôlego suave que ela tomava, sentido seu calor radiando contra suas costas, percebido cada batimento de seu doce pulso. E eventualmente, para seu horror, ele se encontrou cedendo-se à isso. Sua língua tinha roçado para frente e para trás sobre seu dente canino, apreciando o prazer-dor que estava crescendo ali, encorajando-o. Ele tinha respirado seu cheiro deliberadamente para dentro de suas narinas, e deixado as visões irem até ele, imaginando tudo. Quão suave o pescoço dela seria, e como os lábios dele iriam encontrá-lo com igual suavidez no começo, plantado pequeninos beijos aqui, e aqui, até que ele alcançasse a doce depressão de sua garganta. Como ele iria esfregar seu nariz ali, no local onde o coração dela batia tão forte contra sua pele delicada. E como por fim seus lábios iriam se separar, iriam retroceder os dolorosos dentes agora tão afiados quanto pequenas adagas.
  Não. Ele saiu do transe com um solavanco, seu próprio pulso batendo alardeantemente, seu corpo tremendo.
  A turma fora dispensada, havia movimento a toda sua volta, e ele pôde apenas esperar que ninguém o estivesse observando muito de perto.
  Quando ela falara com ele, ele não fora capaz de acreditar que tivera que encará-la enquanto suas veias queimavam e todo a sua mandíbula doía. Ele tivera medo por um momento que seu controle se quebraria, que ele iria agarrar os ombros dela e levá-la na frente de todos eles. Ele não tinha idéia de como tinha escapado, somente que algum tempo depois ele estava focalizando sua energia em exércios árduos, levemente consciente que não devia usar seus Poderes. Não importava; mesmo sem eles ele era em todos os sentidos superior aos garotos mortais que competiam com ele no campo de futebol americano.
  Sua visão era mais aguçada, seus reflexos mais rápidos, seus músculos mais fortes. Nesse instante uma mão bateu em suas costas e a voz de Matt soou em seus ouvidos:
  “Parabéns! Bem-vindo ao time!”
  Olhando para aquele rosto honesto e sorridente, Stefan foi dominado com embaraçamento. Se você soubesse o que eu sou, você não sorriria para mim, ele pensou cruelmente. Eu ganhei a sua competição enganando. E a garota que você ama – você a ama, não? – está em meus pensamentos agora.
  E ela permanecerá em seus pensamentos apesar de todos os seus esforços naquela tarde para baní-la. Ele havia perambulado cegamente para o cemitério, puxado da floresta por uma força que não entendia.  Uma vez que estava lá ele a observara, lutando contra si mesmo, lutando contra a necessidade, até que a explosão de Poder pôs ela e suas amigas a correr. E então ele voltara para casa – mas somente depois de se alimentar. Depois de perder o controle sobre si mesmo.

Escrito por: Lisa Jane Smith

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