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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

The Vampire Diaries: The Awakening: Venha Comigo- 1x32


 Eles deixaram Tyler dolorosamente se levantando na lápide de seu ancestral. Elena sentiu outro tremor a medida que alcançavam o caminho e Stefan se virou em direção à Ponte Wickery.
  “Eu deixei meu carro na pensão,” ele disse. “Esse é o caminho mais rápido para voltarmos.”
  “Foi por aqui que você veio?”
  “Não. Eu não cruzei a ponte. Mas será seguro.”
  Elena acreditava nele. Pálido e silencioso, ele andava ao lado dela sem tocá-la, exceto quando ele tirou seu blazer e colocou-o ao redor de seus ombros nus. Ela se sentiu estranhamente segura de que ele mataria qualquer coisa que tentasse chegar à ela.
  A ponte Wickery estava branca com a luz do luar, e debaixo dela as águas geladas serpeavam as pedras antigas. O mundo inteiro estava parado e lindo e gelado enquanto eles caminhavam por árvores de carvalho para a estreita estrada rural.
  Eles passaram por pastos cercados e campos escuros até alcançarem uma longa entrada em espiral. A pensão era um prédio vasto de tijolo vermelho-rústico feito de terra nativa, e estava ladeada com velhos cedros e bordos. Todas as janelas exceto uma estava escuras.
  Stefan destrancou uma das portas duplas e eles entraram em um pequeno saguão, com uma escada diretamente em frente à eles.   O corrimão, como as portas, era de um carvalho claro natural tão polido que parecia brilhar.
  Eles subiram as escadas para o segundo andar que estava pobremente iluminado. Para a surpresa de Elena, Stefan a conduziu para um dos quartos e abriu o que parecia uma porta de um closet. Através dela ela pôde ver uma escada muito íngreme e muito estreita.
  Que lugar estranho, ela pensou. A escada escondida estava profundamente enterrada no coração da casa, onde nenhum som do exterior podia penetrar. Ela alcançou o alto da escada e entrou em um quarto amplo que era todo o terceiro andar da casa.
  Era quase tão mal iluminado quanto às escadas, mas Elena pôde ver o chão de madeira manchada e os raios de luz expostos no teto inclinado. Havia janelas altas em ambos os lados, e muitas malas espalhadas entre uns poucos pedaços de mobília sólida.
  Ela percebeu que ele a estava observando. “Tem um banheiro onde eu possa–?”
  Ele acenou em direção a porta. Ela tirou o blazer, segurou-o em direção à ele sem olhá-lo, e foi para dentro.
  Elena tinha entrado no banheiro deslumbrada e entorpedecidamente grata. Ela saiu nervosa.
  Ela não tinha muita certeza de como a transformação ocorreu. Mas enquanto ela estava lavando os arranhões em seu rosto e braços, irritada pela falta de um espelho e pelo fato de ter deixado sua bolsa no conversível de Tyler, ela começou a sentir de novo. E o que ela sentiu foi raiva.
  Maldito Stefan Salvatore. Tão gelado e controlado até mesmo quando salvava sua vida. Maldito seja ele por sua educação, e por seu galanteio, e pelas paredes ao seu redor que pareciam mais grossas e altas do que nunca.
  Ela puxou os grampos restantes de seu cabelo e os usou para segurar a frente de seu vestido. Então ela correu rapidamente seu cabelo solto com um pente entalhado de osso que ela encontrou na pia. Ela saiu do banheiro com seu queixo empinado e seus olhos espremidos.
  Ele não tinha colocado seu casaco de volta. Ele estava de pé na janela com seu suéter branco com a cabeça arqueada, tenso, esperando. Sem levantar a cabeça, ele gesticulou para um tecido de veludo escuro espalhado na parte de trás de uma cadeira.
  “Você talvez queira colocar isso sobre seu vestido.”
  Era um manto enorme, muito valioso e suave, com um capuz. Elena puxou o material pesado por sobre seus ombros. Mas ela não ficou calma com o presente; ela notou que Stefan não tinha vindo nem um pouco mais perto dela, ou mesmo olhado para ela enquanto falava.
  Deliberadamente, ela invadiu seu espaço territorial, puxando o manto mais apertadamente ao seu redor e se sentindo, mesmo naquele momento, uma valorização sensual do jeito que as pregas caiam sobre ela, arrastando-se atrás dela no chão.
  Ela andou até ele e examinou a cômoda de mogno pesado perto da janela.

Escrito por: Lisa Jane Smith

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