Páginas

Mostrar mensagens com a etiqueta 11/01/03. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 11/01/03. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Twilight: Estou Melhor- 1x31


 "Eu vi o rosto dele- eu posso dizer."
  "Como você me viu? Eu pensei que você estivesse escondido".Eu estava quase bem agora, apesar de que os enjôos iam passar mais rápido se eu tivesse comido alguma coisa no almoço. Por outro lado, talvez fosse bom que o meu estômago estivesse vazio.
  "Eu estava no meu carro ouvindo um CD". Uma resposta tão normal- me surpreendeu.
  Eu ouví a porta abrir e abrí os olhos pra ver a enfermeira entrar com uma compressa fria na mão.
  "Aqui, querida". Ela colocou-a na minha testa. "Você parece melhor", ela falou.
  "Eu acho que estou bem", eu disse, me sentando. Só um pequeno zumbido nos meus ouvidos, nada girando. As paredes verdes estavam exatamente onde deveriam estar.
  Eu vi que a enfermeira estava prestes a me fazer deitar de novo, mas a porta se abriu nessa hora, a Sra Cope colocou a cabeça pra dentro.
  "Tem outro aqui", ela avisou.
  Eu descí pra deixar a cama livre para o próximo inválido.
  "Eu devolví a compressa para a enfermeira. "Aqui, eu não preciso mais disso."
  Então Mike entrou, agora carregando um pálido Lee Stephens, outro garoto da nossa aula de Biologia. Eu e Edward ficamos colados na parede pra dar espaço á eles.
  "Oh não", Edward murmurou. "Bella, vá para a secretaria".
  Eu olhei pra ele, confusa.
  "Confie em mim- vá."
  Eu me virei e saí antes que a porta se fechasse, deixando a enfermaria. Eu podia sentir Edward bem atrás de mim.
  "Você realmente me ouviu", ele parecia abismado.
  "Eu senti o cheiro de sangue", eu disse, torcendo o nariz. Lee não estava passando mal por causa dos outros, como eu.
  "As pessoas não podem cheirar sangue", ele me contradisse.
  "Bem, eu consigo- é isso que me deixa doente. Tem cheiro de ferrugem e...sal."
  Ele estava me encarando com uma expressão ilegível.
  "O que é?", eu perguntei.
  "Não é nada".
  Nessa hora Mike saiu, olhando pra mim e Edward.
  O olhar que ele passou pra Edward confirmou o que Edward disse sobre detestar. Ele olhou de volta pra mim, seus olhos mal-humorados.
  "Você parece melhor", ele acusou.
  "Mantenha a sua mão no bolso", eu avisei de novo.
  "Não está mais sangrando", ele murmurou. "Você vai voltar pra aula?"
  "Você tá brincando? Eu vou voltar pra cá na certa."
  "É, eu acho...Então, você vai esse fim de semana? Para a praia?" Enquanto ele falava, ele deu outra olhada na direção de Edward, que estava inclinado no balcão, tão imóvel quanto uma escultura, olhando para o nada.
  Eu tentei soar o mais amigável possível. "Claro, eu disse que ia."
  "Vamos nos encontar na loja do meu pai, as dez." Os olhos dele foram parar em Edward de novo, pensando se ele estava dando informação demais. A linguagem corporal que ele usou, deixou bem claro que não era um convite em aberto.
  "Eu estarei lá", eu prometí.
  "Eu te vejo na aula de eduacação física, então", ele disse, se movendo devagar até a porta.
  "A gente se vê", eu disse. Ele olhou pra mim de novo, fazendo biquinho, e então, enquanto ele passava vagarosamente pela porta, seus ombros cairam. Uma onda de simpatia passou pelo meu corpo. Eu pensei em como seria ver o seu rosto triste de
novo...na aula de educação física.
  "Educação física", eu gemí.
  "Eu posso cuidar disso", eu não percebí Edward se aproximando de mim, mas agora ele estava falando no meu ouvido. "Vá se sentar e fique pálida", ele cochichou.
  Isso não era muito difícil; eu já era naturalmente pálida, e o meu recente show deixou um rastro de suor na minha testa.
  Eu sentei em uma das cadeiras e descansei a cabeça na parede com os meus olhos fechados. Crises de enjôo sempre me deixavam cansada.

Escrito por: Stephenie Meyer

The Vampire Diaries: The Awakening: Venha Comigo- 1x32


 Eles deixaram Tyler dolorosamente se levantando na lápide de seu ancestral. Elena sentiu outro tremor a medida que alcançavam o caminho e Stefan se virou em direção à Ponte Wickery.
  “Eu deixei meu carro na pensão,” ele disse. “Esse é o caminho mais rápido para voltarmos.”
  “Foi por aqui que você veio?”
  “Não. Eu não cruzei a ponte. Mas será seguro.”
  Elena acreditava nele. Pálido e silencioso, ele andava ao lado dela sem tocá-la, exceto quando ele tirou seu blazer e colocou-o ao redor de seus ombros nus. Ela se sentiu estranhamente segura de que ele mataria qualquer coisa que tentasse chegar à ela.
  A ponte Wickery estava branca com a luz do luar, e debaixo dela as águas geladas serpeavam as pedras antigas. O mundo inteiro estava parado e lindo e gelado enquanto eles caminhavam por árvores de carvalho para a estreita estrada rural.
  Eles passaram por pastos cercados e campos escuros até alcançarem uma longa entrada em espiral. A pensão era um prédio vasto de tijolo vermelho-rústico feito de terra nativa, e estava ladeada com velhos cedros e bordos. Todas as janelas exceto uma estava escuras.
  Stefan destrancou uma das portas duplas e eles entraram em um pequeno saguão, com uma escada diretamente em frente à eles.   O corrimão, como as portas, era de um carvalho claro natural tão polido que parecia brilhar.
  Eles subiram as escadas para o segundo andar que estava pobremente iluminado. Para a surpresa de Elena, Stefan a conduziu para um dos quartos e abriu o que parecia uma porta de um closet. Através dela ela pôde ver uma escada muito íngreme e muito estreita.
  Que lugar estranho, ela pensou. A escada escondida estava profundamente enterrada no coração da casa, onde nenhum som do exterior podia penetrar. Ela alcançou o alto da escada e entrou em um quarto amplo que era todo o terceiro andar da casa.
  Era quase tão mal iluminado quanto às escadas, mas Elena pôde ver o chão de madeira manchada e os raios de luz expostos no teto inclinado. Havia janelas altas em ambos os lados, e muitas malas espalhadas entre uns poucos pedaços de mobília sólida.
  Ela percebeu que ele a estava observando. “Tem um banheiro onde eu possa–?”
  Ele acenou em direção a porta. Ela tirou o blazer, segurou-o em direção à ele sem olhá-lo, e foi para dentro.
  Elena tinha entrado no banheiro deslumbrada e entorpedecidamente grata. Ela saiu nervosa.
  Ela não tinha muita certeza de como a transformação ocorreu. Mas enquanto ela estava lavando os arranhões em seu rosto e braços, irritada pela falta de um espelho e pelo fato de ter deixado sua bolsa no conversível de Tyler, ela começou a sentir de novo. E o que ela sentiu foi raiva.
  Maldito Stefan Salvatore. Tão gelado e controlado até mesmo quando salvava sua vida. Maldito seja ele por sua educação, e por seu galanteio, e pelas paredes ao seu redor que pareciam mais grossas e altas do que nunca.
  Ela puxou os grampos restantes de seu cabelo e os usou para segurar a frente de seu vestido. Então ela correu rapidamente seu cabelo solto com um pente entalhado de osso que ela encontrou na pia. Ela saiu do banheiro com seu queixo empinado e seus olhos espremidos.
  Ele não tinha colocado seu casaco de volta. Ele estava de pé na janela com seu suéter branco com a cabeça arqueada, tenso, esperando. Sem levantar a cabeça, ele gesticulou para um tecido de veludo escuro espalhado na parte de trás de uma cadeira.
  “Você talvez queira colocar isso sobre seu vestido.”
  Era um manto enorme, muito valioso e suave, com um capuz. Elena puxou o material pesado por sobre seus ombros. Mas ela não ficou calma com o presente; ela notou que Stefan não tinha vindo nem um pouco mais perto dela, ou mesmo olhado para ela enquanto falava.
  Deliberadamente, ela invadiu seu espaço territorial, puxando o manto mais apertadamente ao seu redor e se sentindo, mesmo naquele momento, uma valorização sensual do jeito que as pregas caiam sobre ela, arrastando-se atrás dela no chão.
  Ela andou até ele e examinou a cômoda de mogno pesado perto da janela.

Escrito por: Lisa Jane Smith