Páginas

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

The Vampire Diaries: The Awakening: Garota Conturbada - 1x41


Sra. Bennett parecia pálida e cansada, mas as convidou para entrar.
  “Vickie está descansando; o médico disse para mantê-la na cama,” ela explicou, com um sorriso que tremia levemente. Elena, Bonnie, e Meredith se amontoaram no corredor estreito.
  A Sra. Bennett bateu levemente na porta de Vickie. “Vickie, querida, algumas garotas da escola querem vê-la.
  Não fiquem muito tempo,” ela acrescentou para Elena, abrindo a porta.
  “Nós não vamos,” Elena prometeu. Ela adentrou um lindo quarto azul e branco, as outros logo atrás dela. Vickie estava deitada em uma casa apoiada por travesseiros, com uma manta azul-cinzenta até seu queixo.
  Seu rosto estava branco como papel contra ela, e seus olhos de pálpebras pesadas encaravam diretamente à sua frente.
  “Era assim que ela estava ontem à noite,” Bonnie sussurrou.
  Elena moveu-se para o lado da cama. “Vickie,” ela disse suavemente. Vickie continuou encarando, mas Elena pensou que sua respiração tinha mudado levemente. “Vickie, pode me ouvir? É Elena Gilbert." Ela olhou duvidosamente para Bonnie e Meredith.
  “Parece que deram-lhe tranqüilizantes,” disse Meredith.
  Mas a Sra. Bennett não tinha dito que tinham-lhe dado remédios. Franzindo a testa, Elena voltou-se para a garota indiferente.
  “Vickie, sou eu, Elena. Eu só queria falar com você sobre ontem à noite. Eu quero que você saiba que eu acredito em você   sobre o que aconteceu.” Elena ignorou o olhar afiado que Meredith lhe deu e continuou. “E eu queria perguntar para você–”
  “Não!” Foi um grito, grosso e agudo, saído da garganta de Vickie. O corpo que estivera tão parado quanto um boneco de cera explodiu em uma ação violenta. O cabelo castanho claro de Vickie chicoteou suas bochechas enquanto ela atirava sua cabeça para frente e para trás e suas mãos batiam no espaço vazio. “Não! Não!” ela gritava.
  “Faça algo!” Bonnie arfou. “Sra. Bennett! Sra. Bennett!”
  Elena e Meredith estavam tentando segurar Vickie na cama, e ela estava lutando contra elas. A gritaria seguiu continuamente.  Então de repente a mãe de Vickie estava ao lado delas, ajudando a segurá-la, empurrando as outras para longe.
  “O que vocês fizeram à ela?” ela gritou.
  Vickie agarrou-se com força à mãe, se acalmando, mas então os olhos de pálpebras pesadas olharam Elena por sobre o ombro da Sra. Bennett.
  “Você é parte disso! Você é malvada!” ela gritou histericamente para Elena. “Fique longe de mim!”
  Elena estava pasma. “Vickie! Eu só vim aqui pedir–”
  “Eu acho que é melhor vocês irem agora. Deixem-nos em paz,” disse a Sra. Bennett, apertando sua filha protetoramente.
  “Não vêem o que etsão fazendo à ela?”
  No silêncio estupefato, Elena deixou o quarto. Bonnie e Meredith a seguiram.
  “Devem ser os remédios,” disse Bonnie quando estavam fora da casa. “Ela simplesmente ficou completamente não-linear.”
 “Você notou as mãos dela?” Meredith disse à Elena. “Quando nós estávamos tentando contê-la, eu segurei uma de suas mãos. E estava fria como gelo.”
  Elena balançou sua cabeça em perplexidade. Nada disso fazia sentido, mas ela não deixaria isso estragar seu dia. Ela não deixaria. Desesperadamente, ela procurou em sua mente por algo que fosse contrabalancear a experiência, que permitiria-lhe atear-se à felicidade.
  “Eu sei,” ela disse. “A pensão.”
  “O quê?”
  “Eu disse à Stefan para me ligar hoje, mas por que não andamos até à pensão ao invés disso? Não é longe daqui.”
  “Somente uma caminhada de vinte minutos,” disse Bonnie. Ela se alegrou. “Pelo menos poderemos finalmente ver aquele quarto dele.”
  “Na verdade,” disse Elena, “eu estava pensando que você duas podiam esperar no andar debaixo. Bem, eu só vou poder vê-lo por alguns minutos,” ela acrescentou, defensivamente, enquanto elas olhavam para ela. Era estranho, talvez, mas ela não queria dividir Stefan com suas amigas ainda. Ele era tão novo para ela que parecia que ele era quase um segredo.
  A batida delas na brilhante porta de carvalho foi atendida pela Sra. Flowers. Ela era uma gnominha enrugada com olhos negros surpreendentemente brilhantes.
  “Você deve ser Elena,” ela disse. “Eu vi você e Stefan saírem ontem à noite, e ele me disse o seu nome quando ele voltou.”
  “Você nos viu?” disse Elena, surpresa. “Eu não te vi.”
  “Não, você não viu,”disse a Sra. Flowers, e deu risada. “Que garota bonita você é, minha querida,” ela acrescentou.
  “Uma garota muito bonita.” Ela deu um tapinha na bochecha de Elena.
  “Er, obrigada,” disse Elena desconfortavelmente. Ela não gostava da maneira como aqueles olhos parecidos com pássaros estavam fixados nela. Ela olhou através da Sra. Flowers para as escadas. “Stefan está em casa?”
  “Ele deve estar, a não ser que tenha voado do telhado!” disse a Sra. Flowers, e deu risadas novamente. Elena riu educadamente.

Sem comentários:

Enviar um comentário