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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Twilight: Socializando - 1x37


Eric e o garoto que eu achava que se chamava Ben começaram a recolher galhos dos salgueiros mais secos perto da floresta, e logo eles haviam construído uma cabaninha com galhos no topo da velha fogueira.
  "Você já viu uma fogueira construída com galhos de salgueiro?" Mike me perguntou.
  Eu estava sentada num dos troncos descoloridos; as outras garotas reunidas, fofocando excitadamente, nos meus dois lados.   Mike ficou de joelhos perto da fogueira, acendendo um dos galhos com um isqueiro.
  "Não", eu respondí enquanto ele colocava o galho de volta na fogueira.
  "Então você vai gostar disso aqui- observe as cores". Ele acendeu outro galho e colocou junto com o primeiro. As chamas começaram a avançar rapidamente nos galhos secos.
  "É azul", eu disse surpresa.
  "É por causa do sal. É bonito, não é?" Ele acendeu mais um pedaço e colocou onde as chamas ainda não haviam alcançado, e veio sentar ao meu lado. Felizmente, Jess estava no outro lado dele. Ela virou e começou a reclamar sua atenção. Eu observei as estranhas chamas azuis e verdes crescerem em direção ao céu.
  Depois de meia hora de bate-papo, alguns garotos quiseram ir caminhar perto das piscinas naturais. Era um dilema. Por um lado, eu amava as piscinas naturais. Elas haviam me fascinado quando eu era criança; elas eram uma das poucas coisas que me
faziam querer voltar á Forks. Por outro lado, eu tinha caído muito nelas. Nada demais quando se tem sete anos e se está com o seu pai. Isso me lembrou do pedido de Edward:
  -Não caia no mar.
  Foi Lauren que decidiu por mim. Ela não quis ir, e ela definitivamente estava usando os sapatos errados pra esse tipo de coisa. A maioria das garotas além de Jéssica e Angela também quiseram ficar. Eu esperei até Tyler dizer que ficaria com elas antes de me juntar silenciosamente ao grupo pró-caminhada. Mike me deu um sorriso gigantesco quando viu que eu estava vindo.
  A caminhada não foi muito longa, apesar de eu ter odiado não poder ver o céu de dentro do bosque.
  O verde claro da floresta ficava estranho com as risadas dos adolescentes, muito altas e alegres para se harmonizarem com os painéis verdes ao meu redor. Eu tinha que observar cuidadosamente cada passo que eu dava, evitando as pedras abaixo e os
troncos acima, e logo eu acabei ficando pra trás. Eventualmente eu saí dos confins verdes da floresta e encontrei a encontra de pedras de novo.
  A maré estava baixa, e um pequeno riozinho passava por nós indo a caminho do mar.
  Perto dos pedregulhos, haviam pequenas piscinas que nunca estavam completamente secas por causa da água despejada do oceano.
  Eu fui muito cuidadosa pra não me inclinar demais nos tanques de água do mar. Os outros não tinham medo, se inclinando nas rochas, brincando nas beiradas. Eu encontrei uma pedra que parecia muito estável perto de uma das piscinas maiores e me sentei lá cuidadosamente, encantada com o aquário natural abaixo de mim. Os buquês de anêmonas brilhantes balançavam sem parar na corrente invisível, conchas tortas apareciam nas beiras, escondendo os caranguejos dentro delas, estrelas do mar ficavam imóveis sobre as pedras e umas sobre as outras, enquanto uma pequena enguia preta com listras brancas nadava contra as ervas daninhas para voltar para o mar.
  Eu estava completamente absorvida, exceto por uma pequena parte do meu cérebro que imaginava onde Edward estaria agora, e o que ele estaria me dizendo se estivesse aqui comigo.
  Finalmente os rapazes ficaram com fome, e eu fiquei de pé para acompanhá-los de volta. Eu tentei acompanhá-los melhor dessa vez por dentro da floresta, então naturalmente eu caí algumas vezes. Eu arranjei uns arranhões artificiais nas minhas mãos, e os joelhos dos meus jeans estavam manchados de verde, mas podia ser pior.
  Quando nós voltamos para a praia, o grupo que deixamos havia se multiplicado.
  Enquanto nos aproximávamos, podíamos ver os cabelos brilhantes, muito pretos e a pele cor de cobre dos nossos visitantes, adolescentes das reservas próximas que vieram se socializar.
  A comida já estava sendo passada, e os garotos correram para pegar as suas partes enquanto Eric nos apresentava a cada um no círculo de troncos. Angela e eu fomos as últimas a chegar, e, enquanto Eric falava nossos nomes, eu reparei num garoto mais jovem sentado numa das pedras perto da fogueira olhando pra mim cheio de interesse.
  Eu sentei perto de Angela, e Mike nos trouxe sanduíches e uma rodada de refrigerante para aqueles que pediram, enquanto o garoto que parecia ser o mais velho do grupo foi dizendo os nomes dos outros sete que estavam com ele. Eu só lembrei o de uma das garotas que também se chamava Jéssica, e o garoto que reparou em mim que se chamava Jacob.

Escrito por: Stephenie Meyer

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

The Vampire Diaries: The Awakening: Agradeço por me Salvar-1x37


“Ela estava histérica,” Matt disse. “Realmente histérica; ela não estava fazendo sentido algum. Ela ficava tagarelando sobre olhos e neblina negra e não ser capaz de correr – que é a razão pela qual o médico acha que foi algum tipo de alucinação. Mas o que todos podem discernir, os fatos são que ela e Dick Carter estavam na Igreja arruinada no cemitério perto da meia noite, e que alguma coisa veio e a atacou lá.”
  Bonnie acrescentou, “Não atacou Dick, o que pelo menos mostra que tinha bom gosto. A polícia o achou desmaiado no chão da Igreja, e ele não se lembra de nada.”
  Mas Elena mal ouviu as últimas palavras. Algo estava terrivelmente errado com Stefan. Ela não podia dizer como sabia disso, mas ela sabia. Ele tinha endurecido quando Matt terminou de falar, e agora, apesar de não ter se movido, ela sentia como se uma grande distância os estivesse separando, como se ela e ele estivessem em lados opostos de uma fenda, abrindo uma banquisa.
  Ele disse, em uma voz terrivelmente controlada que ela tinha escutado anteriormente em seu quarto, “Na Igreja, Matt?”
  “Sim, na Igreja arruinada,” Matt disse.
  “E você tem certeza que foi à meia noite?”
  “Ela não conseguia ter certeza, mas deve ter sido perto disso. Nós a encontramos não muito depois.
  Por quê?”
  Stefan não disse nada. Elena podia sentir o abismo entre eles se alargando. “Stefan,” ela sussurrou. Então, em voz alta, ela disse desesperadamente, “Stefan, o que foi?”
  Ele balançou sua cabeça. Não me deixe de fora, ela pensou, mas ele nem ao menos olhava para ela. “Ela irá viver?” ele perguntou abruptamente.
  “O médico disse que não havia nada de muito errado com ela,” Matt disse. “Ninguém nem ao menos sugeriu que ela pudesse morrer.”
  O aceno de Stefan foi abrupto, então ele se virou para Elena. “Eu tenho que ir,” ele disse. “Você está a salvo agora.”
  Ela pegou sua mão enquanto ele se virava. “É claro que eu estou a salvo,” ela disse. “Por sua causa.”
  “Sim,” ele disse. Mas não houve resposta em seus olhos. Ele estavam protegidos, foscos.
  “Me ligue amanhã.” Ela apertou sua mão, tentando transmitir o que ela sentia através do escrutínio de todos aqueles olhos observadores. Ela queria que ele entendesse.
  Ele olhou para suas mãos sem expressão alguma, então, lentamente, de volta à ela. E então, por fim, ele retornou a pressão aos dedos dela. “Sim, Elena,” ele sussurrou, seus olhos unindo-se aos dela. No minuto seguinte ele se fora.
  Ela tomou um longo fôlego e se virou para a sala lotada. Tia Judith ainda estava pairando, seu olhar fixado no que podia ser visto do vestido arruinado de Elena por debaixo de seu manto.
  “Elena,” ela disse, “o que aconteceu?” E seus olhos foram para a porta através da qual Stefan acabara de sair.
  Um tipo de risada histérica agitou-se na garganta de Elena, e ela a sufocou. “Stefan não fez isso,” ela disse. “Stefan me salvou.” Ela sentiu seu rosto endurecer, e ela olhou para o policial atrás de tia Judith.
  “Foi Tyler, Tyler Smallwood...”

Escrito por: Lisa Jane Smith