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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Twilight: Os Cullen são Vampiros? - 1x44


E então, outro problema, que eu lembrei de um pequeno número de filmes que eu havia assistido e que foi trazido á tona pela leitura de hoje - vampiros não deviam poder sair de dia, o sol poderia transaformá-los em cinzas. Eles dormem em caixões o dia inteiro e só saem á noite.
  Importunada, eu desliguei o computador no botão pricipal, sem esperar pra que ele desligasse apropriadamente. Apesar da minha irritação, eu estava extremamente envergonhada. Era tudo tão estúpido. Eu estava sentada no meu quarto, pesquisando
sobre vampiros. O que é que havia de errado comigo? Eu decidí que grande parte da culpa estava na entrada de Forks - uma península inteira, pra falar a verdade.
  Eu queria sair de casa, mas não havia nenhum lugar que eu quisesse ir que ficasse a menos de três dias de viagem de carro.
Eu calcei as minhas botas mesmo assim, sem ter certeza de pra onde eu iria, e desci as escadas. Eu vesti o meu casaco de chuva sem olhar o clima e saí porta á fora.
  Estava nublado, mas ainda não estava chuvendo. Eu ignorei minha caminhonete e comecei a avançar á norte a pé, virando no quintal de Charlie e andando em direção á floresta. Não demorou muito até que eu já estivesse longe o suficiente da casa pra não ver mais a estrada, pra que o único som audível fosse o som dos meus passos na terra e as gotas de orvalho que caiam das copas.
  Haviam um leve rastro da trilhas que guiava o caminho pra dentro da floresta, de outra forma eu jamais me arriscaria a ir lá sozinha daquele jeito. Meu senso de direção era desastroso; eu podia me perder em lugares muito mais seguros. A trilha continuava mais e mais funda dentro da floresta, mais longe do que eu podia dizer. Ela passava pelas árvores ordenadas e pelas cicutas, pelas madeiras de teixos e pelos arbustos. Eu só conhecia vagamente as árvores ao meu redor, e o que eu sabia era só de ver Charlie apontando elas pra mim da viatura há anos atrás. Muitas delas eu não conhecia, outras delas eu não tinha como ver porque elas estava completamente cobertas de parasitas verdes.
  Eu segui na trilha tão longe quanto a minha raiva me levou. Quando ela começou a abrandar, eu diminui o ritmo. Algumas gotas cairam em mim da árvore sobre minha cabeça, mas eu não sabia dizer se era de uma chuva que estava começando ou do
orvalho de ontem, que estava nas folhas, que agora estavam lentamente voltando para a terra. Uma árvore recentemente derrubada - eu sabia que era recente porque ela ainda não estava completamente coberta de musgos - descansava sobre o tronco de outra das suas irmãs, criando um banquinho a apenas uns poucos passos da trilha. Eu passei pelos galhos e cuidadosamente, me certificando de que a minha jaqueta estava entre o ascento sujo e as minhas roupas onde quer que elas tocassem, e inclinei minha cabeça protegida com o capuz contra a árvore ainda em pé.
  Esse foi o lugar errado pra vir. Eu devia ter advinhado, mas onde mais eu poderia ter ido? A floresta era de um verde escuro e se parecia demais com a cena do sonho de ontem pra permitir á minha mente um pouco de paz. Agora que já não haviam mais os sons de passos, o silêncio era penetrante.
  Os pássaros estavam quietos, também, e as gotas caiam com uma certa frequência, então devia ser a chuva. As samambaias ficavam mais altas que eu, agora que eu estava sentada, e eu sabia que alguém podia andar entre os troncos a três passos de distância e não me enxergar.
  Aqui entre as árvores era muito mais fácil acreditar nos absurdos que haviam me deixado envergonhada em casa.
  Nada mudou nesse floresta por milhares de anos, e todos os mitos e lendas de centenas de locais diferentes me pareciam muito mais possíveis aqui do que no meu quarto.
  Eu me forcei a focar nas duas perguntas mais vitais que eu tinha que responder, mas eu fiz isso sem vontade.
  Primeiro, eu tinha que decidir se a história que Jacob me contou sobre os Cullen podia ser verdade.
  Imediatamente minha mente respondeu com um ressonante não. Era ridículo e mórbido pensar em tais coisas. Mas o que, então? Eu perguntei a mim mesma.
  Não havia nenhuma explicação razoável que explicasse como eu estava viva nesse momento. Eu escutei mais uma vez na minha cabeça as coisas que eu observei sozinha: a incrível velocidade, a força, os olhos mudando de preto pra dourado e preto de novo, a beleza inumana, a pele pálida, gelada. E mais - pequenas coisas que se registraram lentamente - como eles nunca comiam, a graça perturbadora com a qual se movimentevam. E o jeito como eles falavam , com um sotaque pouco familiar e frases
que se encaixariam melhor num romance da virada do século do que numa sala de aula do século vinte e um.
  Ele faltou a aula no dia em que fariamos o teste sanguínio. Ele não disse que não iria para a praia até que eu disse pra onde íamos. Ele parecia saber o que todos ao redor dele estavam pensando... exceto eu.
  Ele haviam me dito que o vilão, perigoso...
  Poderiam os Cullen ser Vampiros?

Escrito por: Stephenie Meyer

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

The Vampire Diaries: The Awakening: Pensando só em Stefan - 1x44



  Eu te digo outra pessoa que Não está Satisfeita. Caroline. Aparentemente ela o esteve arrastando à sala de fotografia na hora do almoço todo dia, e quando ele não apareceu hoje ela foi procurar até que nos achou. Pobre Stefan, ele tinha esquecido dela por completo, e ele ficou chocado consigo mesmo. Assim que ela saiu – um tom asqueiroso e doentio de verde, devo acrescentar – ele me disse como ela tinha se ligado à ele na primeira semana de escola. Ela disse que tinha notado que ele não comia no almoço e ela também não, já que estava de dieta, e por que não iam à algum lugar silencioso e relaxante? Ele não dizia realmente nada ruim sobre ela (o que eu acho que é sua idéia de boa educação novamente, um cavalheiro não faz isso), mas ele disse que não havia nada entre eles. E para Caroline eu acho que ser esquecida é pior do que se ele tivesse jogado pedras nela.
  Eu me pergunto por que Stefan não come no almoço, contudo. É estranho para um jogador de futebol.
Oh-ou. O Sr. Tanner acabou de vir até aqui e eu joguei meu caderno em cima desse diário bem a tempo. Bonnie está abafando o riso atrás de seu livro de história, e eu posso ver seus ombros chacoalhando. E Stefan, que está na minha frente, parece tão tenso quanto se ele fosse saltar de sua cadeira a qualquer minuto. Matt está me lançando um olhar “sua louca” e Caroline está olhando furiosamente. Eu estou sendo muito, muito inocente, escrevendo com meus olhos fixos em Tanner à frente. Então se isso está um tanto vacilante e bagunçado, você entenderá porque.
  No último mês, eu realmente não fui eu mesma. Eu não fui capaz de pensar claramente ou me concentrar em algo exceto Stefan. Há tanto que eu deixei por fazer que eu me sinto quase assustada. Eu devia estar no comando da decoração da Casa Assombrada e eu nem fiz nada sobre isso ainda. Agora eu tenho exatas três semanas e meia para organizá-la – e eu quero ficar com Stefan.
  Eu poderia sair do comitê. Mas isso deixaria Bonnie e Meredith com o peso nas costas. E eu fico lembrando do que Matt disse quando eu pedi à ele para fazer Stefan vir ao baile: “Você só quer todos e tudo girando ao redor de Elena Gilbert.”
  Isso não é verdade. Ou pelo menos, se foi no passado, eu não vou mais deixar ser verdade. Eu quero – ah, isso vai soar completamente estúpido, mas eu quero ser digna de Stefan. Eu sei que ele não iria decepcionar os caras do time para satisfazer sua própria comodidade. Eu quero que ele tenha orgulho de mim.
  Eu quero que ele me ame tanto quanto eu o amo.
 
  “Se apressa!” chamou Bonnie da entrada do ginásio. Ao lado dela o zelador da escola, Sr. Shelby, estava esperando.
Elena deu uma olhada nas imagens distantes no campo de futebol americano, então relutantemente cruzou o asfalto para se juntar à Bonnie.
  “Eu só queria dizer à Stefan onde eu estou indo,” ela disse. Depois de uma semana com Stefan, ela ainda sentia a onda de excitação só por dizer seu nome. Toda noite essa semana ele tinha vindo à sua casa, aparecendo na porta por volta do pôr-do-sol, as mãos nos bolsos, usando sua jaqueta com o colarinho virado para cima. Eles geralmente davam uma caminhada ao anoitecer, ou sentavam na varanda, conversando. Apesar de nada ser dito sobre isso, Elena sabia que esse era o jeito de   Stefan ter certeza que eles não ficavam sozinhos juntos em privacidade. Desde a noite do baile, ele tinha tido certeza disso. Protegendo sua honra, Elena pensou ironicamente, e com sofrimento, porque ela sabia em seu coração que era mais do que só isso.
 “Ele pode viver sem você por uma noite,” disse Bonnie insensivelmente. “Se você for falar com ele você nunca vai se afastar, e eu gostaria de chegar em casa em tempo de algum tipo de jantar.”
  “Olá, Sr. ”Shelby,” disse Elena para o zelador, que ainda estava pacientemente esperando. Para sua surpresa, ele fechou um olho em uma piscadela solene para ela. “Onde está Meredith?” ela acrescentou.
  “Aqui,” disse uma voz atrás dela, e Meredith apareceu com uma caixa de papelão de pastas de arquivos e cadernos em seus braços. “Eu peguei o negócio do seu armário.”
  “São só vocês?” disse o Sr. Shelby. “Muito bem, agora, vocês garotas fechem e tranquem a porta, escutaram?
  Desse jeito ninguém pode entrar.’
  Bonnie, pronta para entrar, parou brevemente.
  “Tem certeza de que já não tem alguém dentro?” ela disse cautelosamente.
  Elena deu-lhe um empurrão entre as omoplatas. “Se apressa,” ela mimicou maldosamente. “Eu quero chegar em casa em tempo do jantar.”
  “Não tem ninguém dentro,” disse o Sr. Shelby, sua boca retorcendo debaixo de seu bigode. “Mas vocês garotas gritem se quiserem algo. Eu estarei por perto.”
  A porta fechou atrás delas com um curioso som final.
  “Trabalho,” disse Meredith resignadamente, e colocou a caixa no chão.

Escrito pro: Lisa Jane Smith